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quarta-feira, 27 de março de 2013

Capítulo I - Uma aparição um tanto quanto misteriosa

Fala galera!

Confiram em primeira mão, o primeiro capítulo da Fanfics da Zoeira!

"O peso de um Chapéu de palha"

I - Uma aparição um tanto quanto misteriosa.

Logo após fugir com sucesso da ilha dos tritões, Monkey D. Luffy comemorava tranquilamente com seus companheiros a entrada no novo mundo.

 – Ao One Piece! – Disse o capitão erguendo um protuberante pedaço de carne assada aos céus.

 – Ao One Piece!  - Repetiram os outros em uníssono, erguendo canecas repletas de cerveja, cola e suco.

Era uma grande festa. Sanji preparava freneticamente espetinhos de churrasco feitos de carne do monstro marinho que ele, Zoro e Luffy haviam abatido. A carne estalava e soltava faíscas, fazendo o cozinheiro suar enquanto tentava acalmar um pouco as chamas. Luffy sentava-se ao lado de Sanji, rindo de uma piada que Ussop contava, na qual ele imitava um tritão que não sabia nadar. O capitão transbordava de alegria, fazendo pedaços de carne voarem de sua boca enquanto ria, e alguns caíam perto de Tony Tony Chopper, que apenas ria em seu canto, ouvindo com afinco a história de Ussop – e o pior, acreditando – que agora dizia que havia abatido quarenta tritões de uma só vez enquanto Luffy lutava contra Hordy Jones.

– Que demais Ussop! Você é muito incrível! – Dizia Chopper admirado.

– Há há há! Nada nem ninguém podem assustar o incrível capitaa...

E uma grande explosão se fez, ensurdecendo todos por um minuto.

– Háaaa! – Gritou o atirador, caindo no colo de Roronoa Zoro que dormia encostado no mastro.

– Sai pra lá, maldito! – Enxotou Zoro definitivamente incomodado com a tremedeira de Ussop.

Então ouviram passos, e uma enorme figura se fez presente.

– Supeeeeeeer me desculpem! Estava treinando a nova arma do Sunny Go, mas parece que ela faz mais barulho do que estrago! Gwa gwa gwa! – Riu o carpinteiro Franky em seu bizarro e enorme corpo, utilizando um corte de cabelo diferente, se assemelhando com um unicórnio.

– Franky! As preparações estão concluídas? – Bradou calmamente uma voz feminina.

– Aw! Com certeza Nami! – Disse o carpinteiro fazendo um sinal de “joia” com sua mão mecânica que sai de dentro de sua protuberante “mão”.

– Nami-swaaaaaaan! Coma um churrasquinho fresquinho! Está delicioso, quentinho e macio! – Disse Sanji chutando a cabeça de Luffy que tentava capturar mais um espetinho.

– Não temos tempo para isso Sanji-kun. Pela disposição das nuvens, estou prevendo uma tempestade. – Nami fitou os céus com seus olhos preocupados, e uma forte rajada de vento abalou por um instante as estruturas do grande navio Thousand Sunny.

– Espero que o Brook e a Robin estejam bem. Estão demorando demais com esse reconhecimento do local... – disse Franky caminhando lentamente até o timão.

– Eles vão ficar bem – Disse Luffy com um sorriso – Pode ter certeza!


Em algum lugar não muito afastado de onde Sunny Go estava ancorado, um esqueleto falante e uma bela mulher navegavam em uma pequena embarcação conhecida como “mini-Merry”. Aproximavam-se de uma praia, quando o esqueleto quebrou o gelo.

– Essa praia parece bem suspeita, não acha Robin-san? – Disse misteriosamente o esqueleto.
– Sim, talvez morramos aqui. – Disse a bela morena, implacável e gélida.

– Yohohohohohoho!Robin-san é tão assustadora! Mas essa ilha realmente me dá calafrios na pele... Mas espere, eu não tenho pele! Yohohoho! – Ria descontroladamente o esqueleto quando Robin, a arqueóloga, colocava seus pés na água gelada, pois já haviam aportado na praia.

– Vamos Brook, temos de achar um local seguro para assim chamarmos os outros. – Disse Robin caminhando sobre as areias macias da praia.

Brook apenas a seguiu calmamente, enquanto olhavam para os belos coqueiros que balançavam lentamente conforme o vento soprava. Era uma praia muito simples, com apenas algumas rochas salpicadas de algas, e uma densa mata que bloqueava a visão do que havia mais ao fundo da ilha. Ouviam-se apenas as gaivotas grunhindo e as folhas dos coqueiros se abraçando. O sol queimava fortemente, e o calor era insano.

– Muito agradável esse local, não acha? – perguntou Brook.

– Agradável... Demais. – Disse Robin virando-se rapidamente para um arbusto que de repente, se mexeu, e aproximadamente quarentas agulhas afiadíssimas voaram na direção dos Mugiwaras. Robin desviou de todas com dificuldade, e Brook repeliu todas com sua espada.

– Maldito, quem está aí! – disse Brook furioso – Vamos, apareça!

– Você realmente não iria querer que eu aparecesse... Hanauta no Brook. – Disse uma voz firme e ríspida.

Brook pôs-se para trás, fazendo sua espada brilhar com a luz solar. Robin ergueu seus belos olhos, que logo foram ao chão. “Essa voz... Eu conheço essa voz”, pensava a arqueóloga. “Não... É impossível!”

– Quanto tempo, Nico Robin... – e a forma de um garoto se revelava. Não tinha mais que vinte anos. Usava um manto negro como a noite, e uma máscara de demônio vermelha, com chifres negros e um sorriso macabro. Atrás dele, um rapaz que com as mesmas vestimentas, porém com uma máscara lisa branca andava calmamente até uma árvore, e quando chegou até lá, apenas se sentou.

– Por favor, não pegue muito pesado... – Disse o rapaz da máscara branca.

– Como se você mandasse em mim. – Disse o mais velho, soltando uma gargalhada.
Robin estava atônita. Porque eles haviam a atacado? Eles eram... Eles... Não podia estar acontecendo! Lágrimas estavam rolando de seus olhos, quando conseguiu pronunciar algumas palavras:

– Ruki... – ela tentou dizer, mas o rapaz estava na sua frente, e com sua mãe enluvada tapou a boca de Robin.

– Shh... Não vai querer estragar a brincadeira, não é mesmo? – disse com um sorriso. – Agora me diga, onde está Monkey D. Luffy? – Seus olhos brilharam por trás da máquina.
Em um segundo, Brook estava em cima do inimigo com sua espada erguida, pronto para acertá-lo. O rapaz apenas ergueu sua mão esquerda e segurou a espada de Brook. Sua mão segurava tão forte a lâmina que Brook não conseguia movê-la. Robin conseguiu se soltar das mãos do rapaz.

– Brook, não! Ele é muito for... – E logo não via mais nada. Sua visão ficou embaçada, e sentiu uma dor tremenda na barriga. O encapuzado com a máscara de demônio acertara sua barriga tão rapidamente que a mesma nem teve tempo para enxergar o golpe. O impacto fez com que Robin voasse alguns metros, batendo contra um coqueiro.  Ao ver aquilo, Brook furioso puxou com toda sua força a espada das mãos do inimigo, se preparando para um novo ataque.

Soru.

E o mascarado estava agora atrás de Brook, erguendo seu braço direito, acertando um poderoso soco em seu crânio, fazendo Brook voar na direção da água, espirrando muito areia e água ao ar. Robin encontrava-se inconsciente, devido ao tamanho da força do inimigo. O rapaz com a máscara branca encostado na parede se mostrava um tanto quanto desconfortável com a situação, mexendo freneticamente os dedos, e entrelaçando-os.

– Rukiora-san... É realmente necessário fazer isso? São realmente as ordens do chefe? Até a Robin-san... – Disse enquanto fitava o corpo de Robin caído perto do coqueiro.

– Sim! Nós só poderemos saber se ele evoluiu e se tornou forte se atingirmos o ponto fraco dele... E esse ponto são seus Nakamas. Quero ver o que ele é capaz de... – porém não terminou de falar. Abaixou-se lentamente, esquivando de um corte da espada de Brook que vinha em alta velocidade. Brook tinha o crânio rachado, e perdeu um de seus dentes, seu corpo tremia e mal conseguia manter-se em pé.

– Vo... Você! O que você quer?! – Indagou o músico Brook em uma voz trêmula.

– Fazer um pequeno teste... Mas isso não cabe a você, desculpe. – Ergueu sua mão, e a mesma se tornou de uma coloração negra brilhante. – Tekkai no Armor! – E então partiu na direção de Brook. Este seria um soco extremamente fatal. O rapaz com a máscara branca correu na direção do outro encapuzado, porém algo o parou.

– Quem é você, maldito? E o que pensa que está fazendo com o nosso músico?

– Brook, nós assumimos daqui.

– Sanji-san, Zoro-san! – As órbitas de Brook transbordavam de lágrimas ao ver Zoro e Sanji bloqueando o soco de Rukiora com suas espadas e com a perna respectivamente. Afastou-se tremendo, e assim avistou o resto do bando.

Monkey D. Luffy avistava o homem do alto. Subira em uma pedra para procurar por Brook e Robin, até que os encontrara, porém antes de fazer alguma coisa, Zoro e Sanji tomaram a iniciativa contra o inimigo. O rapaz encapuzado com a máscara branca deu um longo suspiro de alívio, e passou a fitar apenas Luffy. Um sorriso abriu-se por detrás da máscara.

– Ora, ora, ora! Se não temos aqui Roronoa Zoro, e Sanji pernas negras! É uma honra! – Disse Rukiora socando as espadas de Zoro e o pé de Sanji para longe. Mesmo Zoro tendo usado toda sua força e também as lâminas de suas espadas, a mão de Rukiora não apresentava nenhum arranhão. Um sorriso abriu-se por trás daquela máscara medonha de demônio quando avistara Luffy, que até agora se manteve implacável até o momento, estendendo um longo olhar sério sobre o inimigo.

– Ei otário, é melhor não se distrair! – Disse Sanji voando na direção do inimigo. – Sky Walk! – Pequenas nuvenzinhas formavam-se em baixo dos pés do cozinheiro, que ‘chutava’ o ar incessantemente, dando a impressão de estar voando. – Concasé! – Bradou o cozinheiro que agora ia em alta velocidade na direção do rapaz que não pareceu se importar muito com o alarde de Sanji. O chute atingiu em cheio o peito do mascarado, porém não surtiu nenhum efeito. Rukiora agarrou fortemente a perna de Sanji e o levantou, fazendo com que trocassem olhares por um segundo. No outro segundo, o punho negro do encapuzado acertava o estômago de Sanji em cheio fazendo-o voar contra uma rocha e reduzi-la a pó. Os mugiwaras olhavam atônitos. Ussop e Chopper cuidavam de Brook e Robin. Nami e Franky haviam ficado para trás, deixando o Sunny Go em um local seguro.

– Você vai pagar por isso maldito! – Disse o espadachim Roronoa Zoro retirando apenas sua espada com a bainha branca, chamada de Wado Ichimonji. – Shishi... SONSON! – E um único corte se fez na direção de Rukiora, cortando os céus e a terra, causando destruição por onde passava.

– Há há há! Isso não é capaz de me parar, Roronoa! – Disse retirando a máscara, rapidamente enquanto gritava – Tekkai no Gear! – E sua testa assumiu a coloração negra brilhante de antes, e com uma cabeçada, parou o poderoso golpe de Zoro, causando uma grande explosão. – Soru! – E em um piscar de olhos, Zoro era surpreendido por um soco em suas costas, quebrando algumas costelas do espadachim, que voou na direção onde Sanji estava caído, inconsciente.

Um clima tenso se instalara no local. Sanji e Zoro, os melhores lutadores do bando do Mugiwara foram facilmente derrotados por esse encapuzado misterioso. O outro, que apenas observava, parecia muito tenso e desconfortável. Rukiora, agora sem sua máscara, mostrava longos cabelos azuis-escuros caídos sobre seu rosto, um nariz fino e olhos maldosos. Fitava Luffy com um largo sorriso, e Luffy apenas retribuía-o com um olhar severo, e um par de braços cruzados.


Enquanto isso, do outro lado da ilha, cientistas andavam de um lado para o outro em um grande salão dentro de um edifício extremamente luxuoso. Dois deles andaram calmamente até um pequeno corredor, e seguiram pelo mesmo. No final, se depararam com uma porta eletrônica. Agulhas se projetaram, e furaram os dedos dos cientistas, que logo após um laser verificar suas digitais, as portas se abriram, e revelaram apenas um pequeno laboratório, e no centro uma maca com um corpo sobre ela, coberto por um manto negro, e nele estavam bordados dois símbolos, o do governo mundial e o da marinha.

– Então, está feito! Está perfeito! – Disse um homem gordo e desajeitado analisando o corpo com um pouco de cautela.

– Sim, aposto que o chefe ficará orgulhoso de nós! Conseguimos transportar corretamente suas anotações para o experimento! Veja! – Disse outro homem, esse mais baixo e com longos braços. – Akuma no Mi... Confere. Esqueleto de kairouseki... Confere. Habilidades Rokushiki... Confere. – Ia dizendo, enquanto anotava em sua prancheta.

– E- esse cara é um monstro! Não sei como conseguiu perder para o Gol D. Roger... ! Como um usuário da fruta do demônio tem um esqueleto revestido de Kairouseki, e consegue se mover? Isso é impossível, ele é um demônio... – O homem gordo estava completamente aterrorizado, e não se atrevia a olhar por debaixo da manta.

– Isso já não é problema nosso. O que vai ser feito com ele, e o que ele é não nos diz respeito. O que nos diz respeito é reportar isso ao chefe imediatamente, entendeu sua bola de banhas?

– Desgraçado, se me chamar disso mais uma vez eu... !

E saíram, deixando a porta automática fechar atrás de suas costas. Mal sabiam que ali, naquela sala, repousava a maior arma humana já criada em laboratório.


De volta á praia, o clima ainda se mantinha tenso.

– Eles estão muito feridos! Como esse cara conseguiu fazer isso tão facilmente?! – Indagou Chopper revirando sua mochila.

– E-eu não sei, mas é melhor não interferir! Vamos deixar que o Luffy resolva isso! – Disse o atirador dos Mugiwaras, tremendo mais que vara-verde.

E então um estrondo ecoou. Rochas voaram para todos os lados, e uma nuvem de fumaça cobriu o local. Luffy socara o chão com tanta força, que abrira uma cratera no mesmo. Sua pele estava rubra, e saía vapor de todos os seus poros. Seus olhos de ódio consumiam o inimigo. Respirou fundo, e conseguiu pronunciar algumas palavras:

– Eu não sei quem é você... Nem de onde você veio... Mas eu sei de uma coisa... – Disse por fim, ativando o Gear SecondEU NÃO VOU TE PERDOAR!

~TO BE CONTINUED~